#06 ≣ Achadinhos do Branding

Na edição desta sexta: Cup Noodles & Coca-cola numa arte linda, um comercial japonês de bateria de 1983, muita menção à Natura, um workshop de Branding porreta e muito mais! Vem comigo!

João Ricardo Câmara

ago 25, 2023

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Tempo de Leitura: 10m 45s

Olá, divos & divas!

(Sim, isso foi uma referência ao Diva Depressão)

Eu gostaria de começar a edição do AdB de hoje com um manifesto:

eu não aguento mais o WhatsApp, gente.

Eu não sei vocês, mas minha rotina é absolutamente cheia de coisas pra fazer (ai como ela é ocupada rs). Fora o meu trabalho que já me demanda muito, eu faço aula de alemão, terapia, e duas artes marciais. E eu ainda me desdobro pra pegar freela. Bater papo no WhatsApp é algo que eu faço pontualmente. Só tem 2 pessoas com quem eu falo quase diariamente lá. Então, sim, eu sou aquele tipo de pessoa que pode ficar dias sem responder uma mensagem. Mas eu juro que não é por mal, é por causa da rotina que eu tenho.

Eu acho que foi no Braincast que alguém comentou uma vez uma coisa que é muito verdade: o WhatsApp é uma desgraça porque, diferente de opções de mensageiros antigos, como o MSN, você não tem a opção de ficar offline. De repente, todo mundo ficou acessível demais. Aquele monte de notificações sem fim já me incomodaram mais, mas o que realmente me irrita é não poder separar a minha vida pessoal da profissional.

Bem, mas parece que pelo menos esse problema está com os dias contados para ser resolvido. Em julho deste ano esta matéria do site WABetaInfo - site especializado e exclusivo sobre WhatsApp - falou sobre uma feature em desenvolvimento que daria a opção de separarmos em abas as conversas pessoais e do trabalho. Mas parece que as coisas mudaram e nesta matéria mais recente do mesmo site, o WhatsApp estaria providenciando uma atualização que permitiria contas diferentes no mesmo app, ao invés de apenas separar conversas num filtro (o que é muito melhor!).

Muito se fala sobre os gatilhos causados a partir de mensagens do trabalho fora do horário, ou mesmo da ansiedade que isso pode causar. Afinal de contas, aquela notificação que você recebe do seu chefe às 22h pode ser realmente uma urgência que deveria ser respondida imediatamente - embora saibamos que raramente é o caso. rs

Agora me dá a mãozinha aqui pra chorar as pitangas junto comigo e me conta:

A carregar...

🏆 Achadinhos da Semana

🍁 Uma abordagem menos farmacêutica da cannabis medicinal: essa é a Humora. A startup que desenvolve produtos que aliam fitoterapia ao canabidiol aposta numa abordagem leve e amorosa na comunicação. Gente, o instagram deles é a coisa mais lindinha. Essa semana eu pude conhecer a Ana Júlia Kiss, CEO e fundadora da Humora e fiquei apaixonado pela proposta da marca. Os produtos são livres de THC (o que significa que ninguém vai sentir o baratinho rs), a fábrica é nos EUA, e precisa de validação da Anvisa para comprar. Mas a Humora faz todo o follow disso junto com o cliente. Os sprays ajudam na TPM, no sono, na libido, na atividade física e na imunidade. Olha aqui.

💄 Quando você pensa numa marca de cosméticos brasileira com uma construção de branding babadeira (ou top, se você for hétero) e não vem Natura na sua cabeça, volte duas casas. E sabe o que é mais legal? O Renato Winnig, Global Head de Branding da Natura, vira e mexe promove o Brand Session Workshop, uma imersão online petit comitê. O workshop recebe convidados de várias marcas icônicas, como Coca-Cola, Fazenda Futuro e Hulu (da Disney) e o próximo vai rolar agora em meados de setembro. Renato, me chama que eu vou, já diria Inês Brasil. Graças a Deus. 🙏

🔍 Nos dias 28 e 29 setembro a Conversion promove a 3ª edição do SEO Summit. O evento é online e gratuito. E as mulheres estão no comando. Apresentando essa edição estão Bianca Gregorio e Fabiane Sutiak da Conversion; e Vivianne Vilela, diretora de conteúdo do Fórum E-commerce Brasi. Pra ficar de olho: participação do Erich Casagrande da Semrush, do Ewerton Silva do Quinto Andar, do Mardem Reifison da Magalu. e do Rafael Montalvão da Netshoes.

💥Achados & Perdidos

Hitou (às vezes não, mas deveria)

Talvez seja incontestável que a Barbie tenha conseguido se reposicionar e tirado aquele ranço que a gente tinha de uma boneca com corpo impossível. Mas, para o nosso desespero, a substituta futurista já está entre nós.

O André Carvalhal (que também tem uma newsletter maravilhosa no Substack) comentou num carrossel no insta bem interessante o fenômenos dos influenciadores digitais virtuais. Eles não são novidade, como o próprio post diz. A novidade é a popularização da IA e outras tecnologias que facilitam muito mais a criação dessas personas por qualquer pessoa.

A questão é que influenciadoras com corpos irreais começam a transitar entre os nossos perfis reais. E ninguém precisa ser um gênio para saber que com certeza isso vai ter impacto na nossa relação com a imagem corporal. Não precisamos (e nem queremos) frear a tecnologia, mas como podemos criar relações mais seguras com isso?

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